Lapsos de memória
Desta feita não sou eu a vítima de "lapsos de memória". Quem parece esquecer a realidade foi quem escreveu, e passo a transcrever, "Para além disso, está a decorrer a consulta para selecção do projectista para o novo estaleiro municipal, ou seja o ‘Batanete’. A ideia da câmara é passar os serviços do estaleiro municipal da zona industrial para a antiga serração, tendo sido para isso que aquele espaço foi adquirido."
Pois bem, meu caro amigo e Sr. Presidente da Câmara, ainda bem que existem registos áudio e vídeo que comprovam que não foi assim, exatamente, que as coisas se passaram. Poderia também referir as atas das reuniões da Câmara Municipal, porém, no exato momento em que referi que "... ainda se fosse para lá instalar o estaleiro municipal, pelo menos assim ainda haveria uma justificação do propósito..." (referia-me, na altura, à aquisição do denominado "Olival do Cemitério", vulgo, Batanete), não ficou registado em ata, se bem que haja bastantes atas subsequentes que já citam aquilo que, por várias vezes, fiz questão de lhe recordar a si e ao então Presidente da Câmara Municipal de Estremoz.
Ainda assim, a ata de 24 de Março de 2010 refere as razões elencadas pelo então presidente para justificar a aquisição, e estas eram: depósito de materiais e deslocação da oficina da cantaria face à intervenção "programada" no Convento de Santo António... (coloquei "programada" entre aspas porque a referida programação, 10 anos volvidos, ainda não aconteceu). Um pouco adiante nesse debate foi a Vereadora Sílvia Dias que referiu a possibilidade de urbanizar o referido olival... hipótese essa que os dois vereadores de apelido Ramalho satirizaram logo referindo a "fantástica vista (de tal urbanização) sobre o cemitério".
Enfim, penso que as verdadeiras razões de tal negócio só o principal proponente as conhecerá... porquanto nenhuma das justificações então dadas, as quais foram enfaticamente atabalhoadas, não mereceram qualquer réstia de verosimilhança. É verdade que me regozijei mais tarde por virarem o bico ao prego e terem acabado por seguir uma sugestão, se bem que "acidental", dada por mim e que acabaria por dar algum sentido à aquisição em si (se bem que nunca pelos valores que foram então despendidos).
E pronto, desabafei. Já não vinha a este site faz tempo (porque ele foi criado noutros tempos...) mas agora achei que era aqui que deveria reagir.
Festival da Rainha - Feira Medieval
O poeta não dizia que Estremoz tem mais encanto; apenas que dizia que era terra d' encantos! Para mim é suficiente que tenha encantos... (não precisa de se confundir com Coimbra "na hora da despedida").
Praceta Prof. Joaquim Vermelho
Agora Praceta já sou
Se bem que nunca deixei de o ser
Agradeço a quem melhorou
Naquilo que tinha a fazer
Rua Praceta
Não é Rua por estar alargada
Não é Largo porque de casas orlado
Nem Praça nem Rossio por ser modesta
Praceta é a palavra adequada
Joaquim Vermelho teria corado
ante designação que se admoesta
Rua Praceta não se parece com nada
O Mérito e o Esquecimento
São muitas as personalidades de que me recordo a quem a História não destacou (ainda) em conformidade com aquilo que me pareciam merecer. Mota Pinto, constitui um desses exemplos. Porém, ainda em tempo de crónica, o Jornal Público pareceu alertar a História de que está a ser injusta com alguém a quem (já) deveria dar maior destaque.
No essencial, o artigo que aqui reproduzimos assenta na descrição de factos que vêm relatados numa obra biográfica sobre Mota Pinto recentemente publicada...
Somos cada vez menos
Ontem à noite vi uma tabela com os resultados eleitorais do concelho de Estremoz.
Aquilo que mais me impressionou foi o facto de os eleitores inscritos serem, só, 12 187.
Fui ver os meus apontamentos de outras eleições e o resultado foi este...
Inscritos | Anos | |||
1989 | 1999 | 2009 | 2015 | |
14 751 | 13 897 | 13 699 | 12 187 |
Em 25 anos passámos de pouco menos que 15 mil para pouco mais de 12 mil.
Pequenos prazeres...
A pós-Política confere-nos, por vezes, pequenos prazeres. A estória que hoje vos relato não constitui caso isolado sendo, portanto, apenas mais uma de entre outros episódios similares.
Corria o ano da graça de 2012 quando um vereador rebelde da edilidade estremocense apresentou entre outros os seguintes argumentos:
Há quem não veja que não se vê...
A foto seguinte foi tirada da posição do condutor quando pára ao STOP de acesso à Av.ª Rainha Santa Isabel (em Estremoz, quando se vem do Intermarché).
Quem não deve não teme
Nem sei porque às vezes me surpreendo com certas notícias... hoje voltou a acontecer quando abri o Jornal E.
As minhas opiniões sobre a transparência e a responsabilidade de quem exerce cargos públicos não são novas. Estão expressas na imagem que reproduzo a seguir, bem como no artigo que aqui escrevi vai para 5 anos.
Há coisas com que não concordo
Quando começaram os anúncios relativos ao Portugal 2020, regozijei-me com o facto de se prever um aumento dos apoios às empresas em detrimento do sector público.